Entrevista com Randy Bradbury — Pennywise

Guilherme Góes
2 min readNov 13, 2018

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Imagem — internet

Olá, Randy e banda Pennywise. É uma grande honrar ter a oportunidade de conversar um pouco com uma das maiores bandas da comunidade punk rock global. Em dezembro, vocês irão tocar novamente no Brasil, apresentando o novo álbum “Never Gonna die”. Vocês estão animados? Podemos esperar novas musicas nos shows durante essa turnê?

Randy: Sim, nós sempre curtimos muito ir ao Brasil. É um lindo país e os fãs são incríveis. Nós estamos animados com o nosso novo disco e pretendemos tocar pelo menos uma ou duas musicas nos shows que irão acontecer aí.

O Pennywise já está realizando turnês em nosso país por mais de uma década. Qual a sua opinião sobre a audiência brasileira? Você já possui um forte relacionamento com os fãs brasileiros?

Randy: Os fãs brasileiros são cheios de energia e entusiasmo. A energia nos shows é a melhor. Sim, nós amamos os fãs brasileiros!

No último mês de abril, vocês lançaram o novo álbum “Never gonna die”. Como foi o processo de gravação?

Randy: O processo de gravação foi bastante complicado. Nós escrevemos as músicas separadamente e então as trouxemos para o ensaio, assim a banda inteira conseguiu subtrair, adicionar e discutir sobre algumas partes e então passar um “pente fino”. Nós estamos apaixonados com todas as canções porque nos importamos bastante com a música. Nós sempre queremos fazer o melhor disco possível, então não é um fácil e acaba demandando bastante tempo, mas nós estamos felizes com o “Never Gonna Die”.

Pennywise é uma banda que sobreviveu ao teste do tempo. Algumas músicas que vocês escreveram há mais de 20 anos continuam sendo atuais e mais relevantes do que nunca antes. Qual a sua opinião sobre isso? No Brasil, nós temos uma onda fascista em crescimento, algo parecido com a “alt-right” nos Estados Unidos. Ainda podemos acreditar que a música é capaz de mudar alguns corações?

Randy: Nós escrevemos sobre o que achamos ser relevante e o que queremos é que as pessoas se relacionem e se conectem. Jim [Lindberg] escreve a maioria das letras, e ele tem sido muito bom em captar a essência do que é importante para os nossos fãs.

Em agosto, o Pennywise fechou a última edição do Vans warped tour. Como foi a experiência em participar de um momento tão triste para a comunidade punk rock/ hardcore?

Randy: Fechar o show final da turnê foi uma experiência incrível e senti que era a coisa certa a ser feita. Foi uma honra.

Randy, obrigado por compartilhar um tempo com a gente! Por favor, diga alguma coisa para nossos leitores. Vejo vocês em dezembro, tchau!

Randy: Nós amamos o Brasil!

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Guilherme Góes

Estudante de jornalismo. Escrevo sobre o que tenho vontade, sem compromisso em tentar emular algum tipo de intelectualidade ou agradar terceiros.